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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mãe e filha passam bem, após cirurgia de transplante de fígado

Família necessita de ajuda financeira para arcar com os custos em SP

24 de Novembro de 2014 08:33
Sandro Melo 
  Mãe e filha passam bem, após cirurgia de transplante de fígado
FOTO: CORTESIA
Thyslanne Martyns e Thaislane Randara passam bem após a cirurgia de transplante de fígado, no dia 10 deste mês, no Hospital AC Camargo em São Paulo. A pequena é portadora de atresia biliar e precisava desse procedimento para sobreviver, uma vez que a doença estava em um estágio muito avançado. Mãe e filha ficarão na capital paulista pelos próximos três meses, período em que a garotinha vai ficar em recuperação e só voltará para Arapiraca em março de 2015. A família precisa de qualquer ajuda financeira para realizar o procedimento que só pode ser feito na cidade de São Paulo e os familiares da menina não tem como arcar com os custos de locomoção, hospedagens e alimentação na capital paulista.
Esses dias eu tive muito medo, mas Deus me abriu os olhos e disse minha filha confia em mim que vai dar tudo certo e foi a mais pura verdade eu me sinto realizada hoje porque eu dei a vida a minha filha pela segunda vez é a maior alegria. Você meu anjo ficar vai ficar boa, pois eu digo só tenho dois amores, as filhas que Deus me deu e eu dou a minha vida por elas. Isso ninguém tenha dúvida. Hoje eu me sinto realizada por tudo o que eu fiz pela minha filha. Está dando tudo certo. Tivemos uma consulta na última terça-feira (18) e os médicos disseram que a minha filha está se recuperando rápido. Eles estão tendo muito cuidado com a minha filha. Estamos dependendo da recuperação dela, se não houver rejeição, com um mês nós poderemos ir para casa. Eu me sinto a mãe mais realizada do mundo. É uma satisfação e uma alegria enorme. Só eu sei o que eu passei em um ano com a minha filha”, revelou.
O soldado aposentado, Samuel Bezerra da Silva, afirmou a luta de sua filha para viver. “Ela nunca deixou de abater, mesmo quando tinha crises. Estou muito feliz porque a minha filha conseguiu o transplante. A cirurgia foi um sucesso a minha filha e a mãe biológica está passando bem. Quando a minha filha acordou ela quis tirar a sonda e os pontos da cirurgia. Ela está se recuperando muito bem. Ela era a número quatro na lista de espera, mas devido à gravidade do estado de saúde dela, ela está realizando o transplante de fígado. Há um ano e dois meses que nós estamos nessa luta pela vida de minha filha. Ela já ficou internada na Unidade de Tratamento Intensivo no setor de pediatria do Hospital Chama em Arapiraca. Ela passou pelo Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Regional e Hospital do Açúcar. Foi transferida em outubro para o Hospital AC Camargo em São Paulo, pois necessitava urgentemente de um transplante de fígado e foi transferida para a capital paulista. O hospital é uma das unidades no Brasil que faz transplante hepático no Brasil”, revelou o pai da menina para a reportagem do Alagoas em Tempo Real.
O soldado da reserva, novamente está fazendo um apelo para os empresários arapiraquenses e aos demais integrantes da sociedade alagoana para que contribuam com qualquer quantia, uma vez que a mãe e a filha encontram-se na mesa de cirurgia e irão permanecer em São Paulo pelos próximos três meses, até que Thaislane Randara da Silva se recupere do procedimento cirúrgico que foi realizado nesta segunda-feira (10). 
“Não tenho palavras para expressar o que eu estou sentindo neste momento. Vivemos drama e essa luta que estamos passando para salvar a minha filha. Agora nós vamos precisar de qualquer ajuda, são duas pessoas que passaram por uma cirurgia. Mais uma vez eu faço um apelo para os empresários de Arapiraca, aos demais integrantes da sociedade arapiraquense e do Estado de Alagoas para que nos ajude com qualquer contribuição para que consigamos os recursos financeiros necessários para os próximos três meses. Agradeço a todos que contribuíram e que voltem a contribuir de novo. Estamos precisando de qualquer ajuda financeira. O Serviço Social do hospital AC Camargo conseguiu uma casa de apoio em São Paulo. Precisamos nos locomover e nos alimentar na capital paulista”, afirmou. 
De acordo com o pai da pequena Thayslane Randara, o transplante foi um milagre de Deus. “Agradeço ao jornal Alagoas em Tempo Real, a médica e diretora do Hospital dos Usineiros Dra. Marta Celeste de Oliveira, Dra. Alessandra do Posto de Saúde do bairro Brasília e aos demais funcionários, ao pastor tenente-coronel e Capelão da Polícia Militar de Alagoas e ao TFD da Secretaria de Saúde do Estado de Alagoas, a Assistente Social e aos demais funcionários. Foi um milagre de Deus. Com o transplante a minha filha vai ficar curada da doença. A minha filha lutou para viver e Deus tem um plano e um objetivo para a minha filha aqui na Terra. Não estou pedindo para mim, estou pedindo para a minha filha de um ano e três meses idade. É uma menina alegre e que cativa a todos aonde chega”, disse.
A doença*
Atresia biliar ou atresia de vias biliares é uma colestase do recém-nascido ou do lactante, causada pela obstrução das vias biliares extra-hepáticas. É o resultado final de um processo inflamatório destrutivo que afeta os dutos intra e extra-hepáticos levando a fibrose e obliteração do trato biliar em qualquer ponto da porta-hepatis até o duodeno. Causa mais comum de colestase crônica na infância e mais frequente indicação de transplante hepático nesta faixa etária.
O quadro clínico se inicia após 10 dias de vida com o surgimento de icterícia (cor amarela na pele e olhos), colúria (urina de cor escura) e acolia ou hipocolia fecal (fezes de cor esbranquiçadas). Um quadro clínico desta natureza sugere uma doença chamada de atresia das vias biliares, a qual deve ser tratada logo que apareçam os primeiros sinais clínicos da enfermidade.
A causa que levam algumas crianças a serem portadoras deste tipo de doença ainda é desconhecida pela medicina. Defeitos na organogênese podem ser incriminados em menos de 15% dos casos.
O aumento da bilirrubina direta (colastese) representa a presença de doença hepatocelular ou biliar e necessita de uma exploração clínica urgente e detalhada. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado influem decisivamente na sobrevida de muitos pacientes, como nos portadores de atresia biliar.
A atresia biliar é a principal causa de transplante hepático em crianças e, se não for tratada corretamente, ela é fatal em 100% dos casos. A cirurgia de Kasai é a única alternativa para evitar o transplante hepático, tendo melhores resultados se for realizada precocemente. No Brasil, o encaminhamento precoce é um importante problema. Medidas simples, com as descritas a seguir, podem facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o prognóstico destas crianças:
- o recém-nascido que persistir com icterícia com idade igual ou superior deve ser avaliado do ponto de vista clínico e laboratorial;
- se as fezes forem suspeitas ou a criança apresentar aumento significativo de bilirrubina direta, encaminhar o paciente para serviços especializados.
* Informações obtidas no site hepcentro e pelo Departamento Científico de Gastroenterologia Pediátrica.
Os empresários que puderem ajudar a família da pequena Thaislane Randara, favor entrar em contato com o Soldado Samuel através dos telefones (82) 9638-7655 ou 8201-2698. As suas ajudas são bem-vindas.
Informações para doação:
Banco: Caixa Econômica Federal
Agência:4806


Operação:013 
Conta: 0907-0
Fonte: Alagoas em tempo real.

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