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segunda-feira, 20 de abril de 2015

A onde anda esta tecnologia?


RIM ARTIFICIAL QUE GARANTE MAIS LIBERDADE AOS DIALISADOS ESTÁ A CAMINHO
Quarta, 13 Fevereiro 2013 17:16

Milhões de pacientes de diálise em todo o mundo poderão, a curto prazo, gozar de uma maior liberdade de movimentos, poupando dinheiro, através do uso de um dispositivo portátil que substitui a função do rim. É esta a convicção do presidente da Awak Technologies Pte Ltd, que pretende ter este produto disponível no mercado em breve.

O produto – que permite uma diálise peritoneal “mais livre” – foi alvo de testes de laboratório, em animais, em Singapura. Também nos Estados Unidos da América e na Alemanha tiveram lugar ensaios clínicos, segundo o Wall Street Journal (WSJ).

“Nos últimos 40 anos, o único desenvolvimento [no campo do tratamento dialítico no estágio final da doença renal] foi que a máquina passou a ter metade do tamanho”, lembrou Gordon Ku, nefrologista e presidente da Awak, a empresa responsável pela concepção deste dispositivo presente entre os finalistas dos inventos candidatos aos Asian Innovation Awards.

Gordon Ku trabalhou com uma equipa de investigadores norte-americanos na construção deste dispositivo desde 2007. Nos últimos 4 anos, a máquina viu reduzida a sua dimensão – de um colete do tamanho de um tronco de corpo humano para o tamanho de uma pequena mala.

 “Como os rins naturais, este [dispositivo] mantém a regulação metabólica e dos fluídos num estado estacionário”, o que contrasta com “a prática dialítica corrente, que fornece uma função mais intermitente do que contínua”, pode-se ler na página da Awak Technologies a propósito deste produto.

Se a Hemodiálise limpa o sangue, ao introduzi-lo numa máquina que o devolve depois livre de toxinas, na Diálise Peritoneal é o revestimento interior do abdómen – a chamada membrana peritoneal – que é utilizado para filtrar o sangue. “O ‘adsorvente’ remove todas as toxinas urémicas e todos os eletrólitos durante o processo”, lembra o doutor Ku ao WSJ.

A Awak efectuou testes de laboratório, recorrendo a fluídos de diálise já utilizados, passando-os pela máquina e examinando-os posteriormente. Os resultados revelam que o fluído fica livre de toxinas.

De acordo com a Awak, os dialisados deverão mudar os cartuxos, descartáveis, presentes no dispositivo, três vezes por dia. Por sua vez, o fluído introduzido nestas máquinas não deve ser mudado mais do que uma vez por mês. Nesta medida, espera Gordon Ku, a mistura de água e químicos usada na diálise, geralmente de custos avultados, deverá ser economicamente mais acessível para os pacientes, para os fornecedores e para os centros de tratamento.

Mudança de estilo de vida, menos medicamentos

Um “desafio” habitual para os pacientes dialisados é a experiência de “níveis “inconsistentes” de químicos entre os tratamentos, o que pode resultar em falta de controlo da pressão sanguínea, anemia ou retenção de fosfato. Com este dispositivo, os investigadores acreditam que não serão necessários medicamentos extra para tratar os efeitos secundários indicados.

O maior benefício, de acordo com a Awak, é “uma mudança no estilo de vida”, que permite, por exemplo, os pacientes “viajar livremente e regressar ao trabalho”.

Segundo o doutor Ku, depois disponibilizados estes dispositivos, os médicos estarão aptos a fazer tratamentos à medida dos pacientes, usando diferentes “cartuchos” para pessoas de maior porte e pessoas mais activas.

Em Outubro deste ano, a Awak anunciou que pretende estender esta “tecnologia adsorvente inovadora” aos sistemas de hemodiálise.


Redação Portal Jatobá
As informações são do Portaldadialise

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